Caríssimos amigos corredores,
O Nilton e o Fábio me solicitaram informações sobre monitores cardíacos e segue o resumo das pesquisas e discussões que circularam nos mails.
Para quem já tem um bom cronômetro, com memória para contar o tempo de várias voltas independentes (meu caso), sugiro um monitor cardíaco mais simples, com funções básicas. O modelo com melhor relação custo benefício é o Oregon Heart HR 102. Ele tem cronômetro, mas não tem memória para voltas independentes. É dos modelos mais simples, mas parece funcionar bem. Para as mulheres, vale a pena dar uma olhada no Oregon SE 200, que é um modelo (mais) feminino. Para quem não tem o cronômetro com memória, acho que vale a pena investir num monitor cardíaco com esta opção. Aí, minha preferência seria pelo modelo da Oregon HR 318 (registra até 44 voltas). Vejam nos links as características dos modelos. O que muda basicamente são as funções extras. A tecnologia do monitor cardíaco é a mesma.
O modelo da Oregon SE 232 parece ser um modelo com problemas de projeto, pois um amigo precisou trocá-lo 4 vezes sem que os problemas fossem resolvidos (entrada de água no relógio; relógio entrando em pane em pleno treino, acendendo todos os dígitos; monitor marcando bpm muito oscilante). Ao menos a garantia de 3 anos parece ter funcionado.
A bateria do transmissor/cinta dos monitores cardíacos da Oregon é facilmente substituível. Alguns amigos, no entanto, reportaram um rápido desgaste das mesmas, cerca de dois meses.
A rainha dos monitores cardíacos é a marca POLAR, mas mesmo o modelo mais simples (FS1) tem um preço bem superior aos das demais marcas. E não possui cronômetro. O transmissor/cinta dos monitores cardíacos da Polar é "blindado", impedindo a troca da bateria. Sua durabilidade, segundo o fabricante, é de 2 anos, período após o qual é preciso comprar outra cinta. O pedido é feito normalmente feito diretamente à assistência técnica e o custo em torno de R$100,00 (é preciso confirmar o valor junto à assistência).
Fui buscar mais informações em fóruns da Internet. Achei um bem interessante da PEDAL. Tudo bem, é um site de ciclistas, mas eles parecem usar frequencímetros mais do que os corredores. Dito isto, vou fazer alguma síntese do fórum:
- o HR 102 tem sido considerada uma opção “básica”, sendo a principal ausência sentida o não registro de batimentos médios no intervalo considerado. Um usuário achou suas funções confusas e reportou que o mesmo as vezes falhava na marcação, sobretudo no começo do uso. Seria alguma questão do tipo “calibragem” inicial? Um outro comentarista do fórum reportou que usando o monitor próximo de outros da mesma marca (independente da marca), você pode levar alguns sustos, pois eles sofrem interferências e dão umas piradas. O mesmo pode ocorrer ao passar por baixo de fios de alta tensão e alguns tipos de luminosos (semáforos). Pode ser que o problema não seja específico da Oregon...
- O SE 232 tem atendido bem aos seus usuários, sem apresentar problemas. A Oregon recomenda a troca da bateria da cinta do SE 232 antes de começar a utilizar o frequencímetro, pois a bateria que vem nele é apenas para teste.
- Não vi qualquer menção negativa ao Polar, excetuando o fato de que, por ser mais caro, com o mesmo valor poder-se-ia adquirir monitores com mais funções e/ou mais “bonitos”;
- Não sei exatamente a razão, mas os ciclistas no fórum aparentam predileção por modelos que trocam a bateria da cinta.
Optei por um Oregon HR 102. Julguei mais interessante (barato e menos arriscado) trocar a bateria de tempos em tempos que ter que comprar uma nova cinta blindada, em razão da sua eventual indisponibilidade no mercado. Estou atento ao consumo da bateria, uso o frequencímetro em torno de 4 horas por semana, nos longões ou nos treinos do limiar de lactato. Até aqui, já foram 3 meses e continua funcionando perfeitamente, tanto a cinta quanto o relógio.
O Nilton e o Fábio me solicitaram informações sobre monitores cardíacos e segue o resumo das pesquisas e discussões que circularam nos mails.
Para quem já tem um bom cronômetro, com memória para contar o tempo de várias voltas independentes (meu caso), sugiro um monitor cardíaco mais simples, com funções básicas. O modelo com melhor relação custo benefício é o Oregon Heart HR 102. Ele tem cronômetro, mas não tem memória para voltas independentes. É dos modelos mais simples, mas parece funcionar bem. Para as mulheres, vale a pena dar uma olhada no Oregon SE 200, que é um modelo (mais) feminino. Para quem não tem o cronômetro com memória, acho que vale a pena investir num monitor cardíaco com esta opção. Aí, minha preferência seria pelo modelo da Oregon HR 318 (registra até 44 voltas). Vejam nos links as características dos modelos. O que muda basicamente são as funções extras. A tecnologia do monitor cardíaco é a mesma.
O modelo da Oregon SE 232 parece ser um modelo com problemas de projeto, pois um amigo precisou trocá-lo 4 vezes sem que os problemas fossem resolvidos (entrada de água no relógio; relógio entrando em pane em pleno treino, acendendo todos os dígitos; monitor marcando bpm muito oscilante). Ao menos a garantia de 3 anos parece ter funcionado.
A bateria do transmissor/cinta dos monitores cardíacos da Oregon é facilmente substituível. Alguns amigos, no entanto, reportaram um rápido desgaste das mesmas, cerca de dois meses.
A rainha dos monitores cardíacos é a marca POLAR, mas mesmo o modelo mais simples (FS1) tem um preço bem superior aos das demais marcas. E não possui cronômetro. O transmissor/cinta dos monitores cardíacos da Polar é "blindado", impedindo a troca da bateria. Sua durabilidade, segundo o fabricante, é de 2 anos, período após o qual é preciso comprar outra cinta. O pedido é feito normalmente feito diretamente à assistência técnica e o custo em torno de R$100,00 (é preciso confirmar o valor junto à assistência).
Fui buscar mais informações em fóruns da Internet. Achei um bem interessante da PEDAL. Tudo bem, é um site de ciclistas, mas eles parecem usar frequencímetros mais do que os corredores. Dito isto, vou fazer alguma síntese do fórum:
- o HR 102 tem sido considerada uma opção “básica”, sendo a principal ausência sentida o não registro de batimentos médios no intervalo considerado. Um usuário achou suas funções confusas e reportou que o mesmo as vezes falhava na marcação, sobretudo no começo do uso. Seria alguma questão do tipo “calibragem” inicial? Um outro comentarista do fórum reportou que usando o monitor próximo de outros da mesma marca (independente da marca), você pode levar alguns sustos, pois eles sofrem interferências e dão umas piradas. O mesmo pode ocorrer ao passar por baixo de fios de alta tensão e alguns tipos de luminosos (semáforos). Pode ser que o problema não seja específico da Oregon...
- O SE 232 tem atendido bem aos seus usuários, sem apresentar problemas. A Oregon recomenda a troca da bateria da cinta do SE 232 antes de começar a utilizar o frequencímetro, pois a bateria que vem nele é apenas para teste.
- Não vi qualquer menção negativa ao Polar, excetuando o fato de que, por ser mais caro, com o mesmo valor poder-se-ia adquirir monitores com mais funções e/ou mais “bonitos”;
- Não sei exatamente a razão, mas os ciclistas no fórum aparentam predileção por modelos que trocam a bateria da cinta.
Optei por um Oregon HR 102. Julguei mais interessante (barato e menos arriscado) trocar a bateria de tempos em tempos que ter que comprar uma nova cinta blindada, em razão da sua eventual indisponibilidade no mercado. Estou atento ao consumo da bateria, uso o frequencímetro em torno de 4 horas por semana, nos longões ou nos treinos do limiar de lactato. Até aqui, já foram 3 meses e continua funcionando perfeitamente, tanto a cinta quanto o relógio.